segunda-feira, 25 de julho de 2011

AR

Respirado em São Paulo
Narinas assustadas no asfalto
Alvéolos de assalto
Podre em nossos pulmões
Sujeira dos grilhões

As rodas levando
Palavras de novos ares
Alegria para alguns em andares
Outros penando

Lá nas nuvens de outra tempestade
Santo nasceu
Falsidade se moveu
O guidão esqueceram...
A criancice converteram
Ou foi a poluição que corrompeu
O pulmão e o amigo seu...

No banco só olhando
O cinza deles
O preto das almas e o amarelo
Do asfalto ou seria do medo
Um motociclista tem história
Além da rede e da fumaça
Além do dedos e dos manetes
O ar está virado

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