quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Motociclista - 27 de Julho


Duas rodas e duas opções
Coração e alma
Movimento e canções

Parabéns pelo risco
Pelo sorriso
Da passagem sem aviso
Duas mãos
Dois manetes
Duas rodas
Duas sugestões
Rodar em direções
Ou parar sem corações.

Estrada tem cheiro
Mato e seu amigo
Asfalto, brita ou terra sem castigo
Parabéns atores sem abrigo

Irmãos da chuva
Duas visões e dois sentimentos
Sol ou frio
Calor ou vento
Todas nosso alimento

Livre e poderoso
Sempre esperançoso
No sangue algo estranho
Pés que são rodas
Sentimento que leva
Liberdade que cresce
Quem olha a linha no horizonte
Não vacila
Sabe o que é ser motociclista!

terça-feira, 26 de julho de 2011

We only said good-bye with words

Não ficou só nas palavras.!
Seja exemplo do que não é para ser...
Só lembrança de uma voz linda!
Para sempre... sempre é muito!
Alguns das duas rodas assim também fizeram.
A adrenalina é seu pega...
Para morte sempre é tudo ou nada...
E o cachimbo não encanta mais...
Silêncio do desperdício!



Luzes no corredor

Em um mundo de intolerância... Cada vez mais violento o que esperamos?
Pensando em atentados na Noruega e jogadores, motoristas e motociclistas que voam na sua ignorância:

Tudo cheira maldade...
Eu vi as luzes do corredor
Olhando como um compressor
Em duas rodas atravessando entre os retrovisores
Hoje eu vi esta mesma maldade
O mesmo sentimento de ocaso...
Uma vida de descaso. Como o horizonte que se fecha
Como se a gente fosse a flecha
Lançada e sem volta ao arco da serenidade. Aquela besta e suas setas
Meras peças no jogo destas bestas... sangue!
 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

AR

Respirado em São Paulo
Narinas assustadas no asfalto
Alvéolos de assalto
Podre em nossos pulmões
Sujeira dos grilhões

As rodas levando
Palavras de novos ares
Alegria para alguns em andares
Outros penando

Lá nas nuvens de outra tempestade
Santo nasceu
Falsidade se moveu
O guidão esqueceram...
A criancice converteram
Ou foi a poluição que corrompeu
O pulmão e o amigo seu...

No banco só olhando
O cinza deles
O preto das almas e o amarelo
Do asfalto ou seria do medo
Um motociclista tem história
Além da rede e da fumaça
Além do dedos e dos manetes
O ar está virado

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O velho da curva.

Permita Deus que nossas forças sejam as mesmas quando o frio afligir nossos ossos mais do que o normal...
Que o dia seja longo como as festas de nossa juventude e que a sabedoria não seja desafiada pelo ímpeto perplexo dos jovens...
A crise de nossas pernas não seja o mal trato dos joelhos quando não pensávamos neles...
Hoje o que está estabelecido e conhecido não seja única forma de enxergar a vida e os que nos cercam...
Que saiba discernir que na diferença há riqueza, que na mudança esta a oportunidade e que no novo sempre há a história do velho...
Se você soubesse antes sobre teus erros não os cometeria? Ou só faria erros novos. Porque o desconhecido e a natureza das decisões erradas e das acertadas...
Como numa estrada que não se sabe onde esta a próxima curva, mas sem surpresas quando se conhece como rotina todas elas, não se pode conhecer o sentido as armadilhas das palavras... Constroem e destroem ilusões e castelos.
O fato não é nada mais que a curva que já passou e se você soube fazê-la ou parou nela, não interessa para ninguém só para você... Por outro lado e a decisão da próxima que se apresenta a delicia da expectativa, que desaparece depois que esta no retrovisor... E mesmo assim só vai interessar para alguém se lá atrás ficar sua alma triste por não prosseguir...


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Álcool não se mistura... com duas rodas!

Medo da calmaria
Mas vamos com vontade
Tomar sem alergia
Tudo com muita responsabilidade
Calma com zombaria
Agora "pinga" esta irmandade
Cidades lá, já ria
Nós BOGGERS temos criatividade

Duas chachaças
Duas rodas
Não embaraça
Depois curvas nervosas

Descanso para todos
Hidratação e não mistura na direção
Aí sim para estrada irmão...

Mescalina


Permita o amigo um olhar sobre as duas rodas
Permita o arquiteto que os ângulos se completem

Para meu amigo eu falo
Para aquele que ouve na nuvem também vale
Do fundo do lago de Furnas um eco
Um grito serpenteia esperando que crave
Os corações daqueles que lá foram
A amizade define

Respire... Sinta em horas para onde vamos
Relaxe ... onde anda teus olhos?
Bem fundo e sem vida?
Anima

Sabe aquela inveja que seu cavalo de aço sente
Querendo como dos outros rodar? no meio do braço doendo...
Cotovelo

O cavalo precisa estar solto no campo
Nossos cavalos rumam
Ria do que pode, curta o limite deles
Os cavalos vão em trote para Minas

Aquelas Gerais que você um dia pensou
Será lá o BOG que vou?
De amizade e verdades
Até Nietzsche já chorou
Para sua máquina diga que não foi você que parou...

Pensando cria música na estrada, há tempo
Não precisa vir correndo. Venha com gente!
Um trato não daquele de cartório
Das almas livres para CAPITÓLIO....

Frio

Fica frio aí irmão
Comum para poucas pessoas
É aventura para tubarão
Entender como soa

Moto e seu calafrio
Frio da corrente zunindo
De nada como esta vindo
Nem um Pio
Olha o speed
Olha o frio

Grita como quem quer
Fala o que der
Geme pelo calor que causa
Cala lá na alma

As costas velhas
A estrada e uma saudade
O frio te chama
Caiu no armadilha do pijama?
E o frio

Não vai? E a corrente não grita?
Ah! é cardã
Macio como maçã
Mas longe ainda não vai

E aí irmão
Doeu a chacota
curte uma carlota
Esta de azeite
lubrifica o deleite
E o frio?
Fica frio irmão!

Para estrada

 Neblina

 Curvas em Capitólio MG