Uma manhã de sol
Vejo a inclinação
O ângulo mostra aos olhos
Na curva, o corte do guidão
O som das faíscas
No asfalto, as riscas
Sentindo a pressão no peito
Do vento que urra e rasga
Pneu, grito no efeito
Suas escolhas
Seu tempo, nada contrapõe
Livre como palavras
Livre como pensamento
Na motoca agride o vento
Cuide do seu coração
Liberte sua alma
Suba nas duas rodas, canção!
Esqueça a palma, trovão!
Cante a força da chuva, ventania
Calor e frio, importa só no barlavento...
Inove na paisagem que passa
E não se esqueça,
Porque disto tudo: achamos graça!
Nenhum comentário:
Postar um comentário