quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Receio & Sapos

Sempre podemos ter o receio de encontrar o remorso de escrever o que se pensou...
Acordado na sua noite, tem palavras que comem o estômago.
E este como carnívoro que gospe seu ácido para diluir a presa...

Nosso esôfago que contraiu e trouxe o SAPO das palavras,
Engoluindo como o duto musculoso aperta e empurra o que entrou nos ouvidos...

Mas foi sua garganta quem recebeu o bicho gordo.

No receio e no temor temos que aguentar e suportar este ou aquele sapo...
No vento das perguntas que nos fazemos só encontro o alívio questionando a servidão aos criadores de sapos...

O lubrificante do que passou como bolo alimentar do demônio, pior que uma úlcera... é nossa paciência!

É lá, no vento só das duas rodas, evito vomitar o dito anfíbio...

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