segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Couve

Descabelado como couve.
Vi um prato cheio

Olha um virado paulista ou augusta - Brasileiro!
Perguntas de novo vem na cabeça
Incrédulo alguém ficaria risonho e espantado
Porque de dúvidas encheríamos o prato de nossas vidas?
Meu Deus quantos morrem pela falta desta couve?
Porque a couve? Ridículo como o prato, como presunto no balcão
Como cerveja na sua caneca
Mente de malucos na mesa.

Quantos fugiram, mataram e choraram buscando sentido
Nas couves de seus pratos
Que almoço dos infernos!
Faz você pensar nos outros e
Esquecer do seu estômago... Necessidade primeira e primitiva
Não só sua.
Livre pela escolha e preso por ter escolhido
Audaz e senhor de seu destino 
Ri do texto parecendo baboseira. Este estranho!
O sentido da falta de direção
E como a reta sem retorno
A reta que sua moto escolheu e você não a levou, mas o combustível
Comeu sua alma
E você pensou que queimou até a última curva.
Sem retorno!

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