quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Tolerância para duas rodas ou para vida?


“A humanidade terá muito a ganhar deixando que cada um viva como lhe parece bem, e não forçando cada um a viver como parece bem aos restantes”. John Stuart Mill



Usando um raciocínio honesto e justo, quem pilota deixa quanto de tolerância conduzir seu guidão? Até onde 

nossas ideias e convicções impõe nosso jeito de comportar nas estradas?

Intolerância com buzinas, inconformismo com sinais fechados, com motoristas estúpidos, com trânsito 

massacrante...

Como tolerar? Direito de expressar e ocupar espaço... sem impor seu espaço... que luta por espaço pode ser 

honesta entre motos, carros e gente.?

Não tolero os intolerantes. Paradoxo de liberdade... se respeitar a opinião do outro não é fazer por engolir esta 

mesma opinião, minha liberdade por espaço não é imposição sobre a tomada de espaço de alguém.

Se livre sou por ideias e estradas, defender estes não pode cercar ninguém em nenhum de seus espaços... 

Defendemos o direito das diversas liberdades, mas em muitas vezes esquecemos da liberdade de igual valor do outro.

Escolho enrolar o cabo e imponho meu limite de espaço? E os espaços de tantos em volta?

O motorista do carro que quer seus filhos sejam protegidos de motocas malucos nas ruas  passa por cima do 

espaço dos filhos de outros que vão para mesma escola em duas rodas...

A tolerância precisa ser protegida de si mesma... ser tolerante é estar em um patamar mais elevado de educação.

Tolerância zero é tão estúpida quanto Tolerância total. Afaste-se do caminho do meio e penda na direção do 

radicalismo em qualquer um dos sentidos...



Boas estradas!